Candidato a vereador pelo PT em São Paulo foi preso ao tentar impedir
uma reintegração de posse na Zona Oeste da capital
Por Da
redação
Ex-senador
Eduardo Suplicy é detido pela Polícia Militar durante reintegração de posse na
Cidade Educandário, na região da Raposo Tavares, em São Paulo - 25/07/2016
(Uriel Punk/FuturaPress/Folhapress)
O ex-senador Eduardo Suplicy (PT), candidato a
vereador em São Paulo, afirmou nesta segunda-feira que foi bem tratado pelos policiais
militares que o prenderam e o encaminharam ao
75º Distrito Policial no bairro Jardim Arpoador, na Zona Oeste da capital
paulista. O político foi detido ao tentar impedir uma reintegração de posse na
Cidade Educandário, na região da Rodovia Raposo Tavares. Ao deixar a delegacia,
Suplicy brincou com a situação.
“Fomos
conversando no caminho numa boa. Eu perguntei que idade eles tinham, acho que
era 28, 32 e 43 anos. Perguntaram a minha, eu falei 75 anos. Disse a eles que
ainda hoje de manhã, às 6h45, eu tinha feito minha aula de ginástica, mantenho
a boa forma”, declarou o ex-senador. “Dos 15 ao 21, eu treinei boxe, participei
do campeonato da Gazeta Esportiva. E procuro me manter sempre em boa forma. Se
necessário for, eu sei como fazer. Mas eu continuo um grande discípulo da não violência.”
Em seguida, um fã entregou um marmitex ao político,
que sorriu, aceitou o presente e agradeceu, deixando a delegacia em seguida.
Suplicy disse
que se pôs na frente da Polícia Militar pois temia que um possível confronto
pudesse terminar com pessoas feridas. “Felizmente nada aconteceu. Todo meu
esforço foi para que não houvesse violência”, afirmou. “Houve uma preocupação
maior depois do que aconteceu comigo. Não houve confrontos maiores.” O ex-senador
se deitou diante dos policiais militares, precisou ser levantado à força e
carregado pelos agentes para ser colocado na viatura.
Em nota, a
Secretaria de da Casa Civil lamentou que o ex-senador “tenha aproveitado a
fragilidade de famílias para tumultuar uma reintegração de posse em cumprimento
a uma ordem judicial solicitada pela prefeitura de São Paulo, dona do terreno”.
A Secretaria também informou que três reuniões prévias foram realizadas e
parte das 400 famílias já tinham deixado o local.
(Com Estadão Conteúdo)
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